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  • Foto do escritorRenato Barata Gomes | CEO Dama Import Export

3 dicas para dar os primeiros passos no Comércio Internacional

Quem quer dar os primeiros passos no Comércio Internacional precisa ter em foco a principal realização de sua empresa, sem perder a qualidade da inteligência competitiva e logística dos demais processos. Por isso, a Dama Import Export traz hoje 3 dicas que vão facilitar bastante o seu planejamento inicial de importação e exportação.



Desde sempre, escutamos que o Brasil é um país protecionista, isto é, que busca proteger a indústria nacional criando barreiras para os produtos importados. Nunca concordei muito com isso.


Se quiser proteger a indústria nacional, o Brasil deve gerar ferramentas para que a indústria nacional seja competitiva e inovadora, antes de pensar em criar barreiras. O país deve dar condições de ensino escolar, técnico e universitário de qualidade, deve reduzir o Custo Brasil e deve combater a corrupção.


Desta forma, o Brasil seria um país com uma cultura exportadora, com maior interesse em competir no cenário global e com maior interesse em desenvolver parcerias internacionais. Por enquanto, mesmo com toda a riqueza que temos no Brasil, ainda somos um país meramente exportador de matéria-prima e importador de produtos tecnológicos.


Este cenário nos mostra que ainda temos um campo vasto de oportunidades no que tange o comércio internacional. Temos que estar preparados para competir em um mundo globalizado, pois os concorrentes internacionais também querem competir no Brasil.


Há duas formas de gerar negócios com o exterior, comprando produtos ou serviços internacionais (importação) ou vendendo produtos ou serviços brasileiros para o exterior (exportação). Há empresas com perfil importador, há empresas com perfil exportador e há empresas que adotam a importação e a exportação em suas estratégias de negócio.


Na coluna de hoje, trago 3 dicas para quem quer iniciar suas atividades no comércio internacional.



Dica 1: Autoconhecimento

Conheça o perfil da sua empresa


A primeira coisa que precisamos fazer para projetar novas estratégias é conhecer bem nosso negócio. Fazer a nós mesmos algumas perguntas são essenciais neste contexto:

  • Minha marca é conhecida nacionalmente?

  • Meus produtos têm baixo índice de reclamação por qualidade?

  • Tenho capacidade de expandir minha produção em caso de aumento de vendas?

  • Meus produtos requerem muita adaptação quando vendidos em diferentes regiões?

  • Meus produtos são sensíveis a aspectos culturais?

  • Os insumos que utilizo em minha produção são produzidos fora do Brasil?

  • Preciso encontrar produtos exclusivos e não encontro com facilidade no Brasil?

  • Sou dependente de alguns fornecedores?

  • Tenho concorrentes estrangeiros?

Perguntas como estas acima nos darão indícios do quão preparados estamos para iniciar as exportações ou se será preciso pensar em formas de buscar produtos fora do Brasil.



Dica 2: Investimentos

Não existe almoço grátis


Para ingressar no comércio internacional, é necessário investir. Investimento financeiro é sim muito importante para realizar o diagnóstico da empresa, adaptar o produto ao mercado externo, realizar a prospecção de mercado, definir o melhor canal de distribuição, buscar potenciais parceiros, encontrar a melhor forma de divulgar sua marca, formar o preço de exportação, etc.


Mais do que o investimento financeiro, tempo é um fator chave no desenvolvimento de estratégias de importação e exportação. Estamos trabalhando com desenvolvimento em empresas espalhadas pelo mundo, que falam diferentes idiomas, com culturas distintas e que operam em fusos horários distintos. O tempo de desenvolvimento é naturalmente mais lento, demanda conhecimentos que vão além da nossa rotina diária de trabalho.


Por isso, o imediatismo e a ansiedade por resultados rápidos não são bons aliados do sucesso em um programa de importação e exportação.



Dica 3: Terceirização

Busque profissionais especializados


Muitas empresas querem internalizar todas as etapas do processo de comércio exterior, fazendo a gestão comercial, gestão operacional, logística, despacho aduaneiro, jurídica, contábil, etc. O comércio exterior é um setor muito específico, e frequentemente os temas técnicos de comércio exterior não são abordados nas diferentes áreas de conhecimento.


Por exemplo: contabilidade voltada ao comércio exterior é muito pouco abordada no curso de Ciências Contábeis; Direito Internacional é abordado com pouca profundidade nos cursos de Direito; Logística ou Marketing Internacional são pouco abordados nos cursos de Administração.


Assim, o investimento para se internalizar um departamento de comércio exterior é grande, e com frequência a empresa acaba deixando de concentrar esforços no próprio "core business", que é efetivamente a produção e comercialização dos produtos.


Desta forma, o comércio exterior é um exemplo clássico onde a terceirização torna-se interessante. Terceirização ocorre quando uma empresa deixa de realizar um processo por meio de mão de obra própria, subcontratando uma empresa especializada para realizar tal operação.


Pelo fato de o comércio exterior demandar conhecimentos específicos em diferentes áreas do conhecimento - negociação internacional, legislação internacional, normas e tributação aduaneira, marketing internacional, etc. – é mais fácil e barato contratar uma empresa que possua um time especializado neste setor, minimizando a curva de aprendizado e otimizando os esforços no processo de aquisição de venda dos produtos-fim.


Renato Barata Gomes, CEO da Dama Import Export


Renato Barata Gomes

CEO | Dama Import Export

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